Transporte coletivo no Rio de Janeiro
Eu já falei aqui da minha teoria sobre as pessoas que viajam nos carros dos transportes coletivos urbanos (ônibus, metrô, vans, etc)? Pois bem, isto vai causar polêmica, mas preciso externar.
Que motivo deve levar pessoas a se posicionarem exatamente em frente a porta de saída destes veículos, se em grande parte das vezes até, nem descerão nas próximas estações, farão uma viagem mais longa? Por que uma pessoa que, por exemplo, entra na estação Afonso Pena, fica ESTACIONADA em frente a porta de saída se só vai descer no Catete? E quem desce na Central, Uruguaiana ou Carioca, passa por cima? Por baixo? Atropela? Bem, é aí que entra minha teoria.
Percebe-se então que se o passageiro (ou passageira), chamêmo-lo educadamente de distraído, não vai sair do lugar é porque só pode ser uma pessoa carente. Ou mal-amada. Enfim, com sérios problemas emocionais e sexuais porque é ÓBVIO, que os passageiros que precisam descer, se roçarão, esfolarão, esfregarão, alisarão, amassarão, terão contato com TODAS as partes possíveis do corpo da pessoa prostada no meio do caminho. Por que a bendita criatura...distraída, não se posiciona em outro canto do veículo? Prefere passar por estes abusos, esmagados na porta, sentindo corpos e objetos roçando em seu corpo, sentir diversos cheiros de desodorantes vencidos, não vencidos, estragados, vagabundos, ordinários, falsificados, etc, a viajar tranquilamente num canto do vagão ou onibus, apreciando a leitura de um livro, fazendo um sudoku..não, mas pobre gosta de contato físico. Não lê, não escreve, não pensa, precisa é sempre interagir, de forma a atrapalhar de qualquer maneira quem apenas quer chegar em seu destino tranquilamente.
Pronto, falei. Infeliz é aquele que depende de um transporte coletivo pra transitar no Rio de Janeiro.